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9 de março de 2011

Dinamicas 2°Parte




AS FOTOGRAFIAS

OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a participação de todos com maior espontaneidade.

MATERIAL: Fotografias que sejam realistas, não sejam personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e branco ou todas coloridas.

PROCEDIMENTOS: Espalhar as fotografias no chão e convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com que se identifique.
Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar de origem.
Depois cada participante falará sobre sua escolha espontaneamente, sobre como a fotografia se identifica com ele.
Finalmente, avaliar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinâmica conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado:
Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foi dito pela pessoa que se apresentou)?
O que você sentiu no momento de escolher sua gravura?
Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?


CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO

OBJETIVOS: Identificar os próprios sentimentos e expressá-los, partilhando-os com o grupo.

MATERIAL: Guardanapos ou tiras de papel crepom de cores variadas.

PROCEDIMENTOS: Durante os primeiros cinco minutos o animador solicita às pessoas participantes que se concentrem, fechando os olhos, procurando uma interiorização e uma conscientização acerca dos próprios sentimentos no momento.
Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, o animador pede que cada pessoa, em silêncio, escolha um guardanapo, relacionado a cor dele com os sentimentos do momento.
Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores do guardanapo, resultando daí grupos numericamente variados.
Cada membro desses grupos irá explicar para o seu grupo o relacionamento encontrado entre a escolha da cor do guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando para este exercício de 15 a 20 minutos.
Terminada esta etapa do exercício, todos se despedem uns dos outros, e o animador solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, através de uma forma dada ao guardanapo. O importante não é tanto se a forma dada ao guardanapo seja muito exata, mas o que esta forma representa.
A seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os membros pela semelhança das formas dadas ao guardanapo, e durante alguns minutos cada irá expor ao grupo o significado do formato dado.
Desfeitos os subgrupos, seguem-se, em plenário, os comentários acerca da vivência deste exercício.

O ESPELHO

OBJETIVOS: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com seus valores.

MATERIAL: Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve ser de silêncio e interiorização.

PROCEDIMENTO: O coordenador motiva o grupo: “Vocês devem pensar em alguém que lhes seja de grande significado. Uma pessoa muito importante para você, a quem você gostaria de dedicar maior atenção em todos os momentos, alguém que você ama da verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada pôr você, que fazem dela o grande sentido da sua vida...” (Deixar um tempo para esta interiorização)
Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande significado de sua vida.
Em seguida, o coordenador orienta para que todos se dirijam ao local onde está a caixa (uma pôr vez). Todos deverão olhar o conteúdo e voltar silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais.
Finalmente, faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um. É muito importante conversar sobre os objetivos da dinâmica.

VALORES

OBJETIVOS: Reconhecer seus próprios valores e os valores dos outros. Partilha.

MATERIAL: Cartões onde devem estar escritos valores, os mais diversos possíveis.

PROCEDIMENTOS: Cada participante recebe um cartão com um determinado valor (de preferência, um valor que ele possa ter); por exemplo: otimismo, alegria, esperança, solidariedade, justiça, gratuidade, partilha, sinceridade, honestidade, etc..
Alguns instantes de reflexão pessoal.
Cada participante vai dizer então se possui ou não este valor apresentado pelo cartão, justificando-se.
Ao final da dinâmica, é bom que cada um compartilhe como se sentiu no correr da dinâmica, com como os valores que descobriu em si e nos outros companheiros.


AUTOCONFIANÇA

OBJETIVO: Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos diversos sentidos.

MATERIAL: Vendas ou pedaços de tecido para vendar os olhos.

PROCEDIMENTOS: Formam-se duplas com todo o grupo.
Em cada dupla, uma pessoa fecha os olhos e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a tomar contato com a realidade e objetos que a cercam, sem serem vistos. Se possível passar por situações diversas, como escada, gramado, no meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com cheiro, etc..
Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papéis.
No final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos.
Questões que podem ajudar: Como se sentiu ? Por que ? Como foi conduzido ? Foi capaz de identificar algo ? Que importância deu aos diversos sentidos ? Quando caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca ? Como reagimos diante de situações diversas como por exemplo diante de um policial, de um grupo de meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a energia, etc.? O que achou da dinâmica ?

AUTO – RETRATO

OBJETIVOS: Confrontar-se com a auto – imagem. Proporcionar maior conhecimento e aceitação de si mesmo/a.

MATERIAL: Papel e caneta ou pincel para todos.

PROCEDIMENTOS: Pedir para cada pessoa desenhar a si mesma. Recusar desculpas de que não se sabe desenhar direito ou qualquer outra que seja. O importante é que cada um desenhe como sabe, mesmo que pareça engraçado. Inicialmente reagirão com risadas, mas aos poucos cada um deverá expressar no papel como se vê.
Quando todos tiverem concluído seu desenho, partilhar em grupos a experiência e o desenho.
No final avaliar como se sentiram fazendo a experiência. Como é a aceitação do próprio corpo ? De que tem vergonha e por quê ? Como se sente agora, após mostrar o desenho para os outros e partilhado os sentimentos ?

O DESEJO MÁGICO

OBJETIVOS: Identificar as preocupações e os interesses mais importantes do grupo, como base para uma maior compreensão e programação.

MATERIAL: Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas.

PROCEDIMENTOS: O coordenador formulará a seguinte pergunta : “Escreva três coisas que são mais importantes em relação a este grupo”. Em outras palavras: “Quais as três últimas coisas que você deixaria em relação a este grupo?”
Durante cinco a oito minutos todos responderão, por escrito, a esta pergunta. A seguir o coordenador perguntará: “Se tivessem um desejo mágico e pudessem mudar três coisas em relação a este grupo, o que mudariam?”
As respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando para isso mais cinco a oito minutos. Nas discussão que seguir, todos poderão pronunciar-se, em primeiro lugar, sobre os aspectos que não podem mudar, que já são positivos e é importante conservar em relação ao grupo. E, logo após, sobre o desejo mágico.
Discute-se, a seguir, sobre as coisas que precisam e poder ser mudadas imediatamente no grupo.
No final avaliam-se os sentimentos e encaminhamentos feitos para melhorar a vida do grupo.

TROCANDO OS CRACHÁS

OBJETIVOS: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao movimento.

MATERIAL: Crachás para todos, contendo os nomes de cada um.

PROCESSO: No inicio do encontro, distribuem-se os crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome.
Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o próprio nome, deve trocar.
Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala.
Enfim procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar se conhecer algo que ainda não conhece do colega.
Partilhar a experiência no grande grupo.

RÓTULOS

OBJETIVOS: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela eventual “ embalagem “ simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social, etc.

MATERIAL: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os dizeres:
5. Sou engraçado: ria
6. Sou tímido: ajude-me
7. Sou mentiroso: desconfie
8. Sou surdo: grite
9. Sou criativo: ouça-me
10. Sou pouco inteligente: ignore-me
11. Sou muito poderoso: bajule-me

PROCESSO: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis elementos.
Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica).
Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contando que, durante a discussão levem em consideração o rótulo que cada um está usando.
Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo.
Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicação.

VIRAR PELO AVESSO

OBJETIVOS: Despertar o grupo para a importância da organização, pois eficiência não é questão de força, e não há problema sem solução.

MATERIAL: Não é necessário.

PROCESSO: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas.
O animador propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá ficar voltado para fora e de costas para o centro do círculo sem soltar as mãos. Este detalhe é importante: ninguém pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se alguém já conhece a dinâmica, deve ficar de fora observando ou então não tomar iniciativa no grupo.
O grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo.
Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre duas pessoas. Como? Alguém toma a iniciativa e vai entrando no círculo até passar debaixo dos braços da pessoa que está do outro lado do círculo. E leva consigo as outras pessoas sem soltar as mãos. Quando todo mundo passar, basta os dois últimos virarem também, que todos ficarão de costas formando um novo círculo ainda de mãos dadas.
Se for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as mãos. Só dará certo se repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o aprendizado.
Analisar a dinâmica. As questões abaixo poderão ajudar:
12. O que viram?
13. Como se sentiram?
14. Foi fácil encontrar a saída?
15. Alguém desanimou?
16. O que isso tem a ver com o nosso dia-a-dia?
17. Nossa sociedade precisa ser transformada?
18. O que podemos fazer? Como?

DINÂMICA DO NÓ

OBJETIVOS: Ajudar o grupo a compreender o processo vivido na solução de um determinado problema. Criar novas expectativas com relação a algum problema de difícil solução.

MATERIAL: Toca-fitas e música a vontade.

PROCESSO: Os participantes formam um círculo e se dão as mãos. È importante lembrar que, sempre que for pedido para dar novamente as mãos, deverão repetir exatamente com estão: a mão esquerda para quem segura a mão esquerda e a direita para quem segura a direita.
Após esta observação, o grupo deverá, ao som de uma música, caminhar um pouco, livremente.
A um sinal do animador, o grupo forma um único bloco no centro do círculo e, sem sair do lugar, cada participante deverá dar novamente a mão direita para quem segurava a mão direita e a mão esquerda para quem segurava a mão esquerda (como no início). Com certeza, ficará um pouco difícil à distância entre aqueles que estavam próximos no início, mas o animador tenta motivar para que ninguém mude de lugar ou troque o companheiro com o qual estava de mãos dadas.
Assim que todos já estiverem ligados aos mesmos companheiros, o animador pede que voltem à posição natural, porém sem soltarem as mãos em silêncio. ( O grupo deverá desamarrar o nó feito e voltar ao círculo inicial, movimentando-se silenciosamente).
Após algum tempo, se não conseguirem voltar à posição inicial, o animador “libera a comunicação” entre as pessoas e deixa mais alguns minutos. Caso ainda seja muito difícil, o animador poderá subir numa cadeira e “assessorar o desamarramento” dando sugestões e mostrando os possíveis caminhos.
Enfim, partilha-se a experiência vivenciada. Destacar as dificuldades, os sentimentos experimentados no início, no momento do nó e ao final, após desatá-lo.
Nota: Sempre é possível desatar o nó completamente. Porém, se o grupo for muito numeroso, pode se mais difícil. Portanto, sugerimos: se o grupo ultrapassar trinta participantes, poderão ser feitos dois círculos.

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